sexta-feira, 6 de agosto de 2010

pequeno gesto



Não chore não
que a vida é um breve instante nesta imensidão
e tantos sonhos morrem por não se regar
  por não acreditar no dom de ser capaz
Não acredite   na tristeza do teu coração
ela pode te deixar de repente
e o medo ser apenas ilusão
Não se aquiete assim
se deixe andar no tempo
fazendo de pequenos gestos
 um bem plantar
quem sabe a hora do Amor é certa
quem sabe a vida é o Mar 
e no mais  tudo Silêncio





2 comentários:

Josué Alves disse...

E foi num profundo silêncio dentro de mim, que aprendi a amar, e ver que viver vale a pena

Ádila Carvalho disse...

Um sopro.

perder-se,
ou achar-se
nesse bailado
que se faz com o tempo;
algumas vezes a alma grita
que lágrimas
também se fazem precisas.

germinar
tem também a dança de coisas cruas
de coisas que doem e sangram.
chora!
chove que também fortalece.

mas é fundamental a destreza
de perceber a beleza
e ter a leveza
de se soprar núvens.

(olhos vagantes)