Vim morar na casa de mim mesma
Uma brisa entra pela janela entoando em frescor os velhos sonhos
As cores são mornas, tranquilas
As paisagens as mesmas da infância
Cada uma refletida num espelho límpido
Verdes montes, carros-de-boi, besouros e o rio que corre
Na casa de mim mesma por nada espero ou anseio
Sei a hora certa de despertar
E observo a felicidade que sobrevoa o silencio e a solidão dos montes
E tão simples ela
Como o abrir dos olhos
Os delicados cílios que se levantam à grandeza de ver
Vim morar na casa de mim mesma e nem me lembro se já estive longe
Nesta casa não existem mágoas e a chuva é bela em suas canções de amor.
4 comentários:
Lindo!!
Que lindeza,Amanda!
Gosto desse. :)
encontrei seu blog por caso depois de fazer uma busca com o nome do meu 1º post, no meu recém-criado blog: http://zumbiliterario.blogspot.com/
gostei muito,
continue escrevendo!
Estou te seguindo, bj
Jackie
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