No tempo em que não exista insônia também não existiam esses edifícios mudos por tras das janelas...Só existia o afago tranqüilo entre colchas bordadas, existiam cachos em cabelos perfumados e um despertar ingênuo ao medo,mais que este, um despertar vislumbrado pelos dourados raios do sol. Existia o morno afago, o buraco do colchão velho,os chinelos ruídos repousados no canto...Neste tempo éramos bichos aninhados e eu mamava a língua e respirava num ritmo profundo , livre de incertezas.
2 comentários:
Toda vez que leio o que você deixa escrito na sua janela, tenho a impressão de que é uma fada, ou uma elfa, quem escreve. Há nos seus textos uma simbiose com os elementais da floresta, do vento, da terra. Há um nectar silvestre em sua alma. Doce, delicioso e exótico.
Beijinhos,
Amanda
Saudações literárias!
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