terça-feira, 14 de julho de 2009

Caro Duende,

Seu duende malvado...me jogou num fogo cruzado, entra as linhas do desejo e poemas sem razão. Duende esperto, fingiu que não havia amargor do fim do acaso e esgotar do caminho. Duende feio, se fez de alecrim, me convenceu de ternuras que brotavam para mim. Qualquer dia te encontro seu perverso, na esquina da saudade, nestes contos de marfim... Se bem... que nesta hora , que bendita para mim, serei gotinha daquele sereno que canta bem de lá onde nasce o Amor. E saberás que que em mim onde morava saudade tudo vira e revira em prosa contadora desses confins d'alma e cantarolo para o Nada, Senhor e Tempo ...e sigo mesmo em mim. E saberás que não me enganei e que vim mesmo daquela aurora, a mesma que ainda aquece seus cabelos verdes e seu olhar de querubim.

Um comentário:

Dulce disse...

Que coisa mais linda e ludica, minha amiga! Quero te recomendar `a REBRA (Rede de Escritoras Brasileiras), www.rebra.org. Visite, conheca e veja a possibilidade de se associar.
A sua escrita e' muito forte, inteira! escreves com a essencia da mulher que es; bela, bela!!!
Beijuriti canoro em ti.